sexta-feira, 11 de junho de 2010

Na cela dessas dores...

Com os olhos fitos no infinito de uma estrada, até onde consegue chegar os raios de luz do farol do meu carro.
As mãos tremulas, firmes e insencíveis ao volante.
As lagrimas deslisando a face, se encontrando na gola da minha camiseta.
Coração apertado e mente confusa.
Assim comecei o meu 12 de junho.
Ah, como queria que Amar deixasse de ser tão distante assim.
A musa da minha alma, a qual carrego no mais intimo do meu Espírito.
A que me conhece tão profundamente. Impossível lhe separar dos meus momentos de eternindade.
As mãos suadas, o corpo quente e os olhos sinceros, só você pode ter em seu colo, tão desarmado. A ti dedico os ares que respirarei e as milhares batidas que meu coração há de dar.
Com todo o meu Amor!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexos de minha auxência.

Vês, coração, A que sentimentos sujeitas ao curvar-se ao finito desejo de caminhar dos vossos pés?!
Vê, cerebro, os conflitos que passas quando a tua alma quer enfrentar essa tal Cruz?!
Vê Ego, o quanto é dificil te esquecer?
Vê humano, quão é doloroso o processo de crescer?
Vê Espirito, o quanto deves ao então Supremo?
Vê ideias, o preço que me custas?
Vê Amor, o por quê te deixei tão auxente de mim?
Vê, futuro, o que faz com o meu precioso presente?
Vê, vida, o por quê da minha corrosiva dor?

domingo, 6 de junho de 2010

Um Brasil de Presença.

Existem pessoas em nossas vidas que apesar de um Brasil inteiro de distancia da gente, continuam presentes e fazendo parte da familia.
São pessoas que se preocupam, que ligam no dia do aniversário, que exercem um papel em nossas vidas de leal cumplicidade nas reviravoltas da infancia e da adolescencia.
Assim tenho, esses agora, amazonenses, grandes amigos, eternos pais.
Digno respeito tio Bodão, tia Lucia, Grá e Mano...
Nossa relação não se concretizou em qualquer esquina. Foi na esquina da nossa rua, na calçada da nossa casa.
É interessante ver os rumos que a vida vai dando a cada um de nós... e Mesmo com o tempo, sempre reservando umas horas que seja, pra contar como driblamos e fazemos com os enroscos da vida.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

De Criatura para Criador.

Ah, que coração me destes, Senhor!
Hora em paz profunda, hora inquieto e estridente, impaciente.
Quisera eu ter anceio de uma paz que todos procuram...
Por que me fizeste incapaz desta paz?
Por que me fazes enchergar a busca por aquela paz que Francisco de Assis e tantos outros buscaram?
Por que me inquietas e do meu coração tira a paz?
Por que que, no silencio da minha noite, vens rondar meus pensamentos?
Ah, Senhor! És quase que covarde quando me propões esses devaneios.
Quisera eu, por um momento, imaginar um futuro "normal" livre.
Mas sei os preços do Vosso cardápio.
Oxalá, me guie por Teus sonhos.