quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Progenitores do Reflexo Social - A Cara do País

Há séculos, nos é imposta pela história da raça humana, a cultura torpe, desenfreada e corrupta de que o homem, na sua virilidade irracional com total gozo de capacidade mental, ditos como sentinelas promissores do planeta, necessita, para atingir seu orgasmo egocêntrico, a garantia de que outros ainda que fosse de sua mesma raça, seja rebaixado de sua própria condição humana retirando-o sua dignidade garantida afim de simples massageio de ego próprio.

A partir daí, o desequilíbrio igualitário social preconizado pelas principais cartas regimentais de um sistema governamental, convenções de direito humanitário, filosofias e princípios éticos e religiosos, documentos e pensamentos que, de certa forma regem um padrão de organização comunitária onde a máxima verdadeira é a preservação da dignidade da pessoa humana é atingida e excluída do meio e dos relacionamentos humanos e sociais.

Vemos por todos os meios de comunicação social, a banalização e divulgação da desgraça financiada por nossa indiferença comodista que, todos os dias nos fazem fechar as portas de nossas casas e, consequentemente, desviando nossas atenções ao ilusório e imaginário fugindo do que de fato é real e necessita, principalmente do compromisso coercitivo do Estado e da revitalização da ética da conduta social aplicada em todo ser humano.

Afirmamos pautados na premissa de que o Estado é responsável por toda a delinquência corrupta e marginalizadora que incondicionalmente assola e fere o convívio social humano e as tendências de aproximação e respeito mutuo, que tais problemas e agressões ao direitos alheios é de responsabilidade controladora e interventiva do Estado. A transgressão e a desqualificação padronizada da Educação pelo país é reforçada e garantida todos os dias quando milhares de famílias acusam o Estado, reflexo da organização do povo, como culpado e responsável por toda camada magoada e extraposta do padrão moral imposto.

Enquanto nós, cidadãos compreendidos como detentores do poder do voto eletivo representativo, não corresponder completo e comprometidamente com a questão da reparação Educacional, restauração da dignidade do ser, promoção de uma reforma política significativa e honesta e a valoração sincera do homem a partir do que ele é e não a partir do que ele produz, não vamos compreender o que por séculos os filósofos gregos, doutrinadores jurídicos, encíclicas religiosas e códigos de condutas morais quando disseram e afirmaram que a igualdade deve ser o principio básico de toda ação em todos os ambientes onde o coletivo deve corresponder afim de que se crie uma harmonia construtora da justiça pacificadora. Só assim entenderemos e poderemos cobrar das “autoridades” atitudes intervencionistas e transformadoras. Temos as forças para isso. Uma dentre tantas, é o código que digitamos na urna eletrônica que, muitos o faz por obrigação legal ou desencargo de consciência porque recebeu favores. Assumamos nossa condição cidadã para que o Estado nos assuma como tal.