segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sapo Cancionero




Sapo de la noche
sapo cancionero
que vive soñando
junto a tu laguna,
tenor de los charcos
grotesco trovero
que estás embrujado de amor
por la luna.
Yo se de tu vida
sin gloria ninguna
se de la tragedia
de tu alma inquieta
y esa tu locurade adorar la luna
que es locura eternade todo poeta.
Sapo cancionero
canta tu canción
que la vida es triste
si no la vivimos
con una ilusión.
Tu te sabes feo
feo y contra hecho
por eso de día
tu fealdad ocultas
y de noche cantas
tu melancolía
y suena tu canto
como letanía.
Repican tus voces
en franca porfía
las coplas son vanas
como son tan bellas
no sabes acasoque la luna es fría
porque dio su sangrepara las estrellas.
Sapo cancionero
canta tu canción
que la vida es triste
si no la vivimoscon una ilusión.

...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Carta à razão.

Ah, pequena Zoé,
hás de nascer sem uma parte de ti.
João, talvez será menos belo e insistente
como deveria ser.
Lucas, filho amado,
Hás de se contentar com outro nome.
e você, Eliza,
de mim, hei de fazer porto seguro
pra tuas velejadas. Sabes mal a minha história,
a tua história
e ja fazes parte dela.
Anjos, roguem à Deus
que providencie àquela que há de vos completar.
Reconstitua, filhos, minha função social.
Ramas de oliveira, a arquitetura não alterará o nivel do doar-se a vocês
e aos braços que hei de fazê-lo como berço.
Façam de mim, homem com motivos,
dobrar os joelhos do coração e dizer
o meu Amém,
com gratidão.

Déjame que me vaya

Aunque me duela el alma
Y se me quiebre el pecho,
Dejame que me vaya
A olvidarme tus besos.
A donde ire, no importa,
No intentes detenerme,
Total... sabes de sobra
Que en vano fue quererte.
No creo en tus promesas,
No me hagas juramentos,
No bien tu voz los suelta
Ya se los lleva el viento!.
Siempre en el corazon
Guardo una chacarera,
Dejame que me vaya
Y que con ella muera
Aunque me duela el alma
Tan solo pienso en irme,
No quiero andar mañana
Crucificado y triste.
Del hueco de tus manos,
Blancas como el azucar,
Bebi los desengaños,
Probe las amarguras.
La miel que vos me diste
No estaba hecha de flores,
De algun rencor hiciste
La miel de tus amores.
Siempre en el corazon
Guardo una chacarera,
Dejame que me vaya
Y que con ella muera

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Barco.

Chega de ser vitima.
Agora quero ser a causa da situação.
Por todo o tempo, meu barco ficou ancorado na praia
enquanto teve o tempo todo o vasto mar.
Sem receido e também por querer,
enfim saio a busca do meu porto seguro
que queria receber minhas bagagens
e se acople perfeitamente ao meu dorso.
Talvez, minha vela não tenha sido perfeita o bastante
pra poder ter feito grandes viagens.
Mas agora, subo a bordo e te adapito,
para ser Navio cargueiro.
Pra que ancora se mesmo assim me deixas à deriva?
Pra quê praia, se posso ter o mundo?
E quanto a você, coração,
aprende com o descaso. Vê o que te causa?
Larga a mão de ser trouxa
e deixa que a providência aconteça!
Simples,
viva.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Por do sol onde está você?
Não há mais o que dizer
Enfim...
Talvez nada tenha sido importante
E nem relevante na vida
pra fazer da insignificância,
tapete do teu descaso.
Mais um, mais dois, mais três...
Mas na verdade, o que contas
é Você por você mesma... simples.
Talvez agora o relógio ja girou
e não seja mais viável todos os planos
e sonhos de vitória.
Compreendo o motivo...
Recolhendo-me a minha insignificância,
Recobrando a lucidez.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Inforúnio


Existem dias que não deveriamos se quer, levantar da cama.
O Estado com a sua incompetência, o coração com com a sua burrice.
O que salva é poder sentir os braços envolta de ti, de uma ariana
que a muito tempo não via e me fez sorrir.
Tudo é crescimento, tudo vale, tudo é base.



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vestido Estampado.


Ah vestido Estampado...
Quantas vezes sonhei contigo dividindo espaço com meu blazer.
No teu gingado sonhei com tua dança na arena do meu quarto.
Embalando sobre teu o fruto do meu querer por você.
Mas ja, Vestido Estampado,
fazer o coração te suportar tornou-se insuportavel.
Divide teu espaço com tuas dores e toda a naftalina que puder abraçar.
Limpa as cinzas que cairam em teu bordado, enfeiando tua estampa.
Se te convem, reza o teu carnaval, porque a festa da minha vida ja começou.
Nobre vestido Estampado,
Tua maciez tornou para ti as mais duras pedras do teu caminho.
As minhas, misturei com as lagrimas do meu peito
E as fiz asfalto onde vou, enfim, sem pesar, gritar o meu 08 de março.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Amor que é Amor nunca morre... (???)


Amor que é Amor nunca morre, me disse um amigo
pra sempre guardei a lembrança do que ele falou.
e vendo os problemas do mundo eu pensava comigo
é gente que errou na procura e se decepcionou.
E sempre que eu me interrogava, era a mesma resposta

Amor que é Amor nunca morre, eu tornava a dizer.
E em noites sem nuvens me vi contemplando as estrelas
e ao ve-las brilhar novamente é que eu pude entender.

Amor que é Amor nunca morre, mas pode esse fato se dar.
Que as nuvens escuras do tempo,
por tempo sem fim, não o deixa brilhar.

Amor que é Amor nunca morre, esse amigo repete.
Concordo e não vou contestar que não tenha razão.
Mas penso que este amor que hoje ganhas as manchetes
é mais egoismo que amor, é loucura, é paixão.

E sempre que eu vejo ao redor essa facilidade
de gente que pede outra chance, outro amor, outro lar
Eu penso nas flores mirradas daquele canteiro
que algum jardineiro esqueceu ou não quis cultivar.

Amor que é Amor nunca morre, mas pode também suceder
que assim como certas roseiras que não se cultiva não chegue a crescer.

Amor que é Amor nunca morre, mas pode também suceder.
Que a falta de quem o cultive, ele fica pequeno e não chegue a crescer.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Inquietude

Quisera eu, coração,
Apanhar o que anima essa agitação,
que carrego, cá, dentro de ti.
Não sei de onde vens
Nem sei pra onde vais.
Só sei, musculo involuntário,
que além de cumprir tuas funções naturais
ainda sim, mantém-te inquieto e
em busca de Paz.
Agita-me de tal forma que, até o espírito se enflama
e cordialmente com sua Criação, entra em sintonia.
O teu compasso, vem de encontro aos meus passos
e te transpassa além dos olhos
fazendo de mim, o que muitos entende
como humano.
Quizá, em tua corte, prevaleça a brisa do teu RUAH.