quinta-feira, 7 de julho de 2011

De butgueses todos nós temos um pouco


De burgueses todos nós temos um pouco,
Outro pouco de poetas e de loucos.
E rebeldes todos fomos uma vez.
Campeões da liberdade imaginada,
cavalgamos rocinantes pela estrada.
Repetimos o que Dom Quixote fez.
Nos armamos cavaleiros da cruzada do amor,
Nos tornamos justiceiros, seja onde o como for.
uma idéia na cabeça, um diploma em cada mão,
E uma ideologia com sabor de religião.
Um milhão de preconceitos contra quem for diferente
e umas vinte frases feitas nivelando a nossa mente.
E esse jeito todo esperto de ser intelectuais,
mais se alguém chega mais perto, vê poeira, nada mais.
Cidadãos bitolados,
a verdade siscamos e aceitamos somente oque agraga os ouvidos.
Somos muito atrevidos com Deus porque não vem, intevém e corrige
a burrice dos homens.
Doutores de um só livro ou de uma teoria.
Cuspimos cada dia no prato que ele temperou.
De burgueses todos nós temos um pouco,
E outro pouco de poetas e de loucos.
E rebeldes todos fomos uma vez.
Campeões da liberade imaginada
Cavalgando rocinantes pela estrada.
Repetimos o que Dom Quixote fez,
REPETIMOS O QUE DOM QUIXOTE FEZ!!!



(José Fernandes)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Desde Sempre



Desde sempre, la do infinito
Desde sempre me amou
O meu ser ainda não existia
Mas meu Deus me imaginou
E quando Deus imagina
faz muito mais que pensar
Vai criando condições
Deus é um Deus paciente
Foi semeando a semente
Não me criou de repente
Eu nasci da paciência de Deus

Lá no Altar de Aparecida


Pude eu, com os meus
experimentar a Graça
e beber das águas que
a mais de 400 anos é cantada,
rezada e meditada pelo meu povo.
Ao redor do altar de Aparecida,
Levar ao colo da Mãe
Graças e orações encomendadas
de gente que acredita que tua prece
chega mais de pressa aos ouvidos
de Jesus.
É bonito e enriquecedor poder estar diante
da figura de quem, por toda a minha vida me ensinaram a lembrar.
E como ensinaram a juntar as mãos pra ti quando criança,
mais uma vez junto-as para agradecer o teu Amor Providente.
Restaura o que no peito foi apagado.
E conforta-nos no teu colo de mãe que ama e não esquece.