segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dias

Talvez estejamos enganados!
Talvez o sonho veio como de galope
e fez acreditar que eram mesmo moinhos de vento!

Quando o sentimento atinge um coração transparente,
a Eternidade acontece.

E o eterno pode acontecer em um minuto,
ou no minuto de uma vida inteira.

Ainda acredito na cronologia providencial,
na intensidade
e na admiração.
Ainda é essencial que haja, como pilar.

Dias melhores.

Dias.






terça-feira, 19 de junho de 2012

Do fundo do meu coração...


"Mas a vida não é bem assim, né...
De vez em quando a gente tem momentos na vida que
a bronca é muito grande.
E essa canção, com certeza, eu fiz num momento de muita tenção,
pra não se deselegante."


Nunca quis viver ou cantar essa música.
Sempre acreditei na eternidade.
Um Amor sacramentado,
jogado de escanteio.
Acho que foi apenas por mim sacramentado.
Mas ainda acredito na Vida,
e na lógica do Amor.
Continuar seria ir contra tudo o que acredito.



                                



"Mais uma vez, aqui, olhando as cicatrizes deste Amor.
Eu vou ficar aqui,
E sei que vou chorar a mesma dor.
Agora eu tenho que saber o que é viver sem você."















segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Maestro



Música.
Quem sabe o que ela é
consegue entender a transcendência do Criador
em cada som desta terra.
A transcendência do Divino em nossas vidas
nasce da harmonia
E música é, basicamente, harmonia.
O universo é harmônico
a vida é harmônica.
A criação nasce da harmonia de corações.
Amanhecemos e anoitecemos em harmonia
com a vida e com a morte que também é vida.
Na dança da nossa história,
compreendemos o ciclo harmônico
que rege nossa existência.
E ela só acontece,
porque o canto criador de Deus
ecoa sobre cada orbita, nuvem de poeira e constelação.
Mente, olhar, horizonte e coração.
Se fechamos os ouvidos, não ouvimos a canção de paz.
Deus é o maestro da grande orquestra.
Nós, os instrumentos dessa orquestra.
Que produz o som, regido e pedido
pelo amoroso Maestro (Mestre).
Deus existe, é criador, músico e por isso, Artista!
Louvado seja por tão grande Amor!

sábado, 14 de abril de 2012

Vida, quem é digno dela?

Colegas,
Disponibilizo aqui duas histórias de extremo pontos que assolou nosso país por esses dias.
Como acompanhamos por televisão e jornal, discuções e pontos de vista sobre o que chamamos de Vida. Alguns até arriscam dizer quem é merecedor dela ou não.
Lamentável ver nosso país solucionar problemas com a morte, enquanto poderia ser o povo educado sobre o que é Anencefalia e nós, Estado, investir em tratamentos psicológicos para mãe e para a família. Mas como sabemos, é claro que isso custa dinheiro e não interessa ao Estado investir nesses assuntos. Fará falta nos cofres públicos, logo, no bolso dos que tem o segredo desse cofre. Assim, preferem resolver o assunto com a morte.

Bem, coloco a disposição de vocês esse material:


Flores de Marcela:

Este vídeo apresenta a história de uma criança diagnosticada anencéfala, a Marcela.
É importante observar o que sustenta essa família e os motivos que levaram a MÃE acolher sua filha.
As recomendações do pai e união familiar estruturada foram ímpar para a edificação desse lar.



Uma História Severina:

Neste outro vídeo retrata a história de um casal do interior do Pernambuco.
Gente simples, desenganada e vítima da burocracia estatal.
Na época do ocorrido (ano de 2004), não havia sido ainda legalizado o infanticídio (assassinato de crianças em massa).
Por isso, se acentua a dor dessa mulher simples que descrente da Vida, opta antecipar o parto imaginando que de qualquer forma seu filho nasceria morto.
Em qualquer aborto, é lógico que a criança nasce morta. Triste desengano.
Sabemos que essas crianças podem sim nascerem vivas, como no caso da Marcela.



Diante dessas histórias que já de muitos arrancaram lágrimas, vamos marginalizando o que de fato significa a vida. Entendemos um pouco mais a posição de alguns que como pai tem a coragem de defender alguém que poderia ser seu filho. Criamos uma visão crítica diante da posição de alguns outros que não gostam de discutir esse assunto e corta a conversa no meio,
Entendemos o espírito de "advogado do diabo" de outros ao questionar os demais sobre o que é a vida e do que é capaz o amor de uma mãe. De dois ou três que não sabia do que estava acontecendo. Da arrogância de quem tem um diploma na mão e se acha hapto para chamar os demais de ignorantes. Da mulher que se iguala ao arrogante quando menospreza a palavra do homem no tocante em relação à sentimento de paternidade. E percebemos que não dá pra mandar um homem calar a boca porque ele não é mãe.
Assim, entendemos por fim, o silêncio da maioria que, como milhares de brasileiros, não se posicionam diante dessa questão e de tantas outras.
Não tomam partido porque posicionar-se custa. Nos exige compromisso com nossa palavra e muitos não estão dispostos a isso.
Muito mais que defender ou criticar a ação, é saber com o que estamos nos dando.
O nosso silêncio financia de qualquer forma um assassinato:
Tanto na manutenção de uma aborto clandestino,
quanto, como na recente lei, o aborto de anencéfalos e outros.
Não falo de posicionamento religioso ou ideológico.
Falo de sermos coniventes ou não com a realidade que, pelo silêncio, concordamos ser: Assassinos, financiadores de assassinatos. Diga-se de passagem, passamos todos nós a ser, depois do dia 12 de Abril de 2012, mais indignos que o traficante que mata em silêncio o filho do vizinha.
Lembrando que não dá pra pensar em dignidade da gestante, quando ela se torna indigna quando opta a morte. Tão pouco, falar de Aborto sem falar de assassinato. Porque se não há vida, não há aborto.
Logo, promovemos, muitos sem saber, um assassinato reconhecido e confirmado pela nossa Suprema Corte de Justiça.
O que temos haver com isso?
O nosso silêncio responde.

sábado, 7 de abril de 2012

"Amor é graça, amor é força, Amor é Luz.
Não é vaidoso, não derruba, não seduz.
Não sente inveja, nem orgulho, nem rancor
sabe perder mas não se sente perdedor.
Amor aplaude mas educa o vencedor
Amor perdoa mais educa o "pecador".
Não atrapalha, não bloqueia, faz andar.
Espera e crê porque o amor sabe esperar.
Vem do passado mas não é ultrapassado
Tem seus limites, o saber e a religião
Mas o Amor aí não acaba nunca não.
Agora vemos por imagens ou sinais
Mas o Amor é muito mais.
Há mil verdades do outro lado da janela
mas o Amor é a maior de todas elas."




domingo, 11 de março de 2012

Sinais


Sinais.
Como é confortante e singelo as formas
que Deus usa pra nos mostrar que está presente,
em nosso meio.
São vidas que nos ajudam a imaginar o rosto e
as mãos de Deus.
Santos dos dias de hoje.
Hoje, assisti o filme de Giuseppina Bakhita.
Retrato a força africana, mulher e morena.
Imagem vivo da singeleza, simplicidade.
Filha do Espírito.
Em terra que não era sua, conheceu a Liberdade
e da liberdade soube de um tal Jesus
que morreu como pobre e que também
viveu as humilhações que um escravo vive
e era filho de Deus.
O seu maior milagre foi amar sem condição
e sem barreiras.
Sua linguagem, era a do olhar e o gesto
que tocava o coração dos que cruzavam seu caminho.
Não tinha nada, mas dava tudo.
Conhecia um coração triste porque a tristeza
sempre esteve a sua volta, mas não dentro dela.
Fez-se irmã do povo,
Subida ao Altar da Igreja se tornou mais uma seta.
Entendeu o que é viver.
Como Padre Zeno, Padre Dehon, Irmã Dulce e tantos outros,
Bakhita teve a sorte de conhecer a Graça que vem do Céu
e se fez um pedaço do céu diante da nossa graça.

"Se tivesse hoje a oportunidade de encontrar os mercadores de escravos que me capturaram e até mesmo aqueles que me torturaram, eu ajoelharia e beijaria suas mãos, pois se isto não tivesse acontecido, eu, hoje, não seria cristã e religiosa."

Santa Bakhita, Rogai por nós.


terça-feira, 6 de março de 2012

Ajustes


Hoje foi um dia onde a simplicidade e o silêncio
poderiam ter feito toda a diferença
e ter feito pesado menos a sombra da solidão.
No lugar de palavras não pensadas que me fizeram pensar,
quisera ter ouvido gritos de silêncio que fariam apagar as pegadas da ausência.
As vezes corremos o risco de ser transparentes e maleáveis demais
ao ponto de levar o outro a crer que seja descaso ou passividade
quando queremos mesmo, é preservar a preciosa Liberdade que cada um tem.
Confesso que ainda não consigo entender as pessoas
que precisam estar no abresto para serem felizes
ou depender do peso de uma mão ou de uma palavra
para poder dizer um "Eu te Amo" sincero
ou um "se liga, meu" sem ódio e sem medo.
Seria tão mais simples se convivêssemos com pessoas
que não odiassem nem tivessem medo dos jestos,
das palavras e que nas conversas, o respeito sem ódio
e sem medo prevalecesse.
Falta Paz. Falta Paz porque estamos na Era do individual.
Sabemos dos conflitos e teimamos em dizer não a eles
porque custa descer os degraus da nossa prepotência
e nos encontrarmos para ajustar os ponteiros do nosso relógio, juntos.
Não dialogamos porque esse processo custa.
Custa porque preferimos não confrontar
as idéias para decidir o caminho.
Certa vez, li um livro, de capa azul q trazia no roda-pé de sua dedicatória
uma frase que se fez norte na minha vida:
"Procurei a Deus e não e encontrei.
Procurei a mim mesmo e também não encontrei.
Procurei o outro, e nele, encontrei os três."
Não dá pra insistirmos em subir a montanha dos nossos dias
sem alguém do lado pra dividir conosco, quando a cede aperta,
o pouco da água que tem.
O pior é quando esse mistério abre espaço para a existência
de ausências numa vida a dois.
Bem ou mal, Deus nos conduziu até aqui
e acreditemos que continuará, sempre, nos conduzindo.
Amém.