sábado, 14 de abril de 2012

Vida, quem é digno dela?

Colegas,
Disponibilizo aqui duas histórias de extremo pontos que assolou nosso país por esses dias.
Como acompanhamos por televisão e jornal, discuções e pontos de vista sobre o que chamamos de Vida. Alguns até arriscam dizer quem é merecedor dela ou não.
Lamentável ver nosso país solucionar problemas com a morte, enquanto poderia ser o povo educado sobre o que é Anencefalia e nós, Estado, investir em tratamentos psicológicos para mãe e para a família. Mas como sabemos, é claro que isso custa dinheiro e não interessa ao Estado investir nesses assuntos. Fará falta nos cofres públicos, logo, no bolso dos que tem o segredo desse cofre. Assim, preferem resolver o assunto com a morte.

Bem, coloco a disposição de vocês esse material:


Flores de Marcela:

Este vídeo apresenta a história de uma criança diagnosticada anencéfala, a Marcela.
É importante observar o que sustenta essa família e os motivos que levaram a MÃE acolher sua filha.
As recomendações do pai e união familiar estruturada foram ímpar para a edificação desse lar.



Uma História Severina:

Neste outro vídeo retrata a história de um casal do interior do Pernambuco.
Gente simples, desenganada e vítima da burocracia estatal.
Na época do ocorrido (ano de 2004), não havia sido ainda legalizado o infanticídio (assassinato de crianças em massa).
Por isso, se acentua a dor dessa mulher simples que descrente da Vida, opta antecipar o parto imaginando que de qualquer forma seu filho nasceria morto.
Em qualquer aborto, é lógico que a criança nasce morta. Triste desengano.
Sabemos que essas crianças podem sim nascerem vivas, como no caso da Marcela.



Diante dessas histórias que já de muitos arrancaram lágrimas, vamos marginalizando o que de fato significa a vida. Entendemos um pouco mais a posição de alguns que como pai tem a coragem de defender alguém que poderia ser seu filho. Criamos uma visão crítica diante da posição de alguns outros que não gostam de discutir esse assunto e corta a conversa no meio,
Entendemos o espírito de "advogado do diabo" de outros ao questionar os demais sobre o que é a vida e do que é capaz o amor de uma mãe. De dois ou três que não sabia do que estava acontecendo. Da arrogância de quem tem um diploma na mão e se acha hapto para chamar os demais de ignorantes. Da mulher que se iguala ao arrogante quando menospreza a palavra do homem no tocante em relação à sentimento de paternidade. E percebemos que não dá pra mandar um homem calar a boca porque ele não é mãe.
Assim, entendemos por fim, o silêncio da maioria que, como milhares de brasileiros, não se posicionam diante dessa questão e de tantas outras.
Não tomam partido porque posicionar-se custa. Nos exige compromisso com nossa palavra e muitos não estão dispostos a isso.
Muito mais que defender ou criticar a ação, é saber com o que estamos nos dando.
O nosso silêncio financia de qualquer forma um assassinato:
Tanto na manutenção de uma aborto clandestino,
quanto, como na recente lei, o aborto de anencéfalos e outros.
Não falo de posicionamento religioso ou ideológico.
Falo de sermos coniventes ou não com a realidade que, pelo silêncio, concordamos ser: Assassinos, financiadores de assassinatos. Diga-se de passagem, passamos todos nós a ser, depois do dia 12 de Abril de 2012, mais indignos que o traficante que mata em silêncio o filho do vizinha.
Lembrando que não dá pra pensar em dignidade da gestante, quando ela se torna indigna quando opta a morte. Tão pouco, falar de Aborto sem falar de assassinato. Porque se não há vida, não há aborto.
Logo, promovemos, muitos sem saber, um assassinato reconhecido e confirmado pela nossa Suprema Corte de Justiça.
O que temos haver com isso?
O nosso silêncio responde.

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