Quisera eu, coração,Apanhar o que anima essa agitação,
que carrego, cá, dentro de ti.
Não sei de onde vens
Nem sei pra onde vais.
Só sei, musculo involuntário,
que além de cumprir tuas funções naturais
ainda sim, mantém-te inquieto e
em busca de Paz.
Agita-me de tal forma que, até o espírito se enflama
e cordialmente com sua Criação, entra em sintonia.
O teu compasso, vem de encontro aos meus passos
e te transpassa além dos olhos
fazendo de mim, o que muitos entende
como humano.
Quizá, em tua corte, prevaleça a brisa do teu RUAH.
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